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HANTAVIROSE
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Micrografia eletrônica de transmissão do hantavirus – CDC/Cynthia Goldsmith via Wikimedia Commons |
Atualmente, não há nenhuma vacina e nem tratamento específico para esta patologia. O tratamento e feito através de medidas paliativas para amenizar ou acabar com seus sintomas.
TIPOS DE HANTAVIROSE
Há dois tipos principais de Hantavirose: a Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR) que ataca países da Ásia e Europa, e a Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) que ataca países Americanos. Neste artigo, iremos dar ênfase na Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus, pois somente ela nos afeta.
Essa doença é muito rara, entretanto, na maioria dos casos é letal. O primeiro caso relatado dessa doença data do ano de 1953, durante a Guerra das Coreias, onde muitos soldados foram a óbito com sintomas característicos da Hantavirose.
Segundo o Ministério de Saúde, de 1993 (ano em que foi diagnosticado o primeiro caso no Brasil) a 2016, foram diagnosticados mais de 1793 casos.
SINTOMAS
A SCPH causa febre, mialgias (dor muscular), náusea, vomito, calafrios, taquicardia, taquipneia, hipotensão, tosse seca, hipertensão e pode levar à uma parada respiratória e consequentemente a morte.
Essa síndrome ataca principalmente órgãos que tem maior quantidade de CÉLULAS ENDOTELIAIS, como os pulmões e os rins. (Daí os problemas pulmonares e renais).
PATOLOGIAS DA HANTAVIROSE (Lista)
SINTOMAS DA FEBRE HEMORRAGICA COM SÍNDROME RENAL (FHSR):
Rubor facial
Mialgias
Cefaleia
Dor lombar
Dor abdominal
Sintomas
gastrointestinais
Náuseas
Vômitos
Petéquias
Hemorragia
conjuntival
Hipotensão
Taquicardia
Oligúria
Hemorragias severas.
Febre
Mialgias
Dor lombar
Dor abdominal
Dor de cabeça
Dispneia
Taquipneia
Taquicardia
Tosse seca
Hipotensão
Edema pulmonar não
cardiogênico.
DIAGNOSTICO
Os exames para o diagnostico são IgM, IgG, Elisa (exames encontrados na rede pública de saúde, na qual consiste na coleta de sangue do paciente contaminado para observação das imunoglobulinas); e himunohistoquímica (este realizado com células do nosso corpo para fins de pesquisas).
TRATAMENTO
Se for diagnosticado a doença deve-se levar o paciente para UTI. Em seguida, deve-se isolar o paciente para não transmitir a doença para outras pessoas. Deve-se oxigenar o paciente com cânula nasal ou máscara facial, entubar e sedar o paciente iniciando ventilação mecânica evitando distensão alveolar. Concomitante à ventilação, deve-se implantar no paciente cateter venoso para infusão de líquidos, de drogas e para medida da pressão venosa central (PVC).
Para tratar a hipotensão, deve-se infundir líquidos, utilizando-se metade a 2/3 de cristaloides e a outra parte de soluções coloidais. Também, deve-se utilizar drogas inotrópicas (dopamina e dobutamina) visando a melhorar o débito cardíaco e a equacionar a resistência vascular periférica desses pacientes hipotensos. Finalmente, recomenda-se como medida heroica, em casos de insuficiência respiratória extremamente grave, a oxigenação extracorpórea.
Após a melhora do paciente, deve-se fazer exercícios com o acompanhamento de um fisioterapeuta para reestabelecer suas funções pulmonares.
PREVENÇÃO
As medidas que podemos tomar para prevenir essa doença são: Andar sempre calçados; Usar luvas e mascaras quando for fazer limpeza em casa e principalmente em locais fechados; Manter o quintal, casa e barracos sempre limpos e livres de roedores; Abrir as portas e janelas da casa e barracos para que sejam arejados; Controle dos roedores; Lavar sempre os alimentos antes de serem ingeridos; Lavar sempre as mãos antes e depois das refeições.
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